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13/09/2016 | Tempo de leitura: 3 minutos

h1 class=pg-color10img class=alignnone size-full wp-image-3007 src=https://www.legnetbrasil.com.br/wp-content/uploads/2016/09/sabonetes.jpg alt=anvisa width=615 height=300 //h1
h1 class=pg-color10Anvisa é questionada sobre eficácia de sabonetes antibacterianos/h1
strongLavar as mãos com água e sabão comum é mais do que suficiente para evitar doenças, sendo desnecessário usar sabonetes antibacterianos/strong. Está foi a declaração dada pela FDA (agência americana de medicamentos e alimentos, em sigla em inglês) ao proibir a utilização de 19 ingredientes químicos nos sabonetes antibacterianos comercializados nos Estados Unidos.

O alerta da FDA é que substâncias como o triclosan, comum em sabonetes líquidos, e o triclocarban, presente na maior parte dos sabonetes em barra, podem trazer danos à saúde.

Alguns estudos com animais, por exemplo, demonstram que tais substâncias poderiam causar resistência bacteriana, efeitos hormonais e até o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

Após a proibição nos Estados Unidos, a Proteste Associação de Consumidores questiona a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se as mesmas substâncias serão proibidas no Brasil, diante dos riscos do uso.

Em nota, a Anvisa afirmou que tem conhecimento dos recentes dados relacionados aos riscos do uso das substâncias em cosméticos e está estudando a necessidade de revisão da regulamentação sobre o tema.

Segundo dados da agência, em todo o país existem 215 produtos notificados como sabonetes antissépticos que contém as substãncias triclosan e 110 com triclocarban.

Em 2012, a Proteste testou a eficácia de 12 sabonetes para acabar com quatro tipos de bactérias, e constatou que quatro não tinham ação bactericida. Além disso, ao menos cinco deles continham as substâncias agora proibidas nos Estados Unidos: o tricosan e o triclocarban.

O Dettol líquido e o Granado tradicional estavam livres desses ingredientes.

Já a marca líder nesse segmento, que promete acabar com 99,9% as bactérias presentes na pele, não eliminou nem sequer reduziu qualquer microrganismo usado no teste: emEscherichia coli/em presente no intestino grosso e nas fezes humanas, emPseudomonas aeruginosa/em, causadora da infecção hospitalar,emSerratia marcescens/em, que ataca o sistema urinário e respiratório e a emStaphylococcus aureus/em que causa infecções na pele e até pneumonia.

A Proteste orienta que, enquanto esses produtos com as substâncias vetadas nos Estados Unidos continuam disponíveis nos mercados brasileiros, o melhor é evitar a compra.

strongPara a higiene cotidiana, sobretudo das crianças, basta somente o uso de água e sabão. Adquirir sabonetes antissépticos para a higiene diária é desnecessário e pode, eventualmente, trazer mais efeitos indesejáveis do que desejáveis. /strong

Nos Estados Unidos os produtos precisarão mudar suas fórmulas ou não poderão mais ser comercializados. Os fabricantes terão um ano para se ajustarem as novas regras.

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