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06/12/2019 | Tempo de leitura: 5 minutos

A sinalização de emergência trata de uma medida de proteção ativa contra incêndios. A principal finalidade é reduzir o risco de ocorrência de incêndio e garantir a evacuação de um edifício em segurança quando este estiver em risco.

Para ser eficaz, a sinalização de emergência deve avisar os riscos existentes, direcionar as ações de combate e auxiliar a localização dos equipamentos assim como as rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, que devem ser colocados convenientemente no interior do edifício e das áreas de risco. Existem dois tipos de sinalização que podem existir dentro de empresas e construções variadas: a sinalização básica e a sinalização complementar.

A sinalização básica trata de um conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias:

1 – Sinalização de Proibição: inibir ações que conduzam ao início ou à evolução do incêndio.

2 Alerta: Avisos sobre áreas e materiais com potencial de risco.

3 – Orientação: Indicações das rotas de saída.

4 – Equipamentos: Demonstra os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme e sua a localização.

Já a sinalização complementar é um conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à sinalização básica. Essas sinalizações podem ser setas indicando a direção que deve ser tomada na rota de saída, placas mostrando a existência de obstáculos ou até sinalizações no chão e mensagens com textos indicam riscos ou locais de fuga.

A ABNT NBR 13434 tem como objetivo padronizar as formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações, assim como apresenta os símbolos adotados.

A NBR13434 dispõe que devem existir duas cores principais na sinalização de emergência, a cor de segurança e a cor de contraste.

A cor de segurança é uma cor com um significado de segurança específico e precisa cobrir pelo menos 50% da área da placa ou 35% no caso de sinais de proibição. A cor de contraste existe para fazer que a cor de segurança se sobressaia.

Os tipos de cores de segurança usadas também são definidas pela norma NBR 13434. Elas podem ser Vermelha (cor para símbolos de proibição e para identificar equipamentos para combater incêndio ou para alarme); Verde (cor específica para orientações ou símbolos de socorro) e preta (cor para sinais de alerta ou perigo). Para as cores de contraste, elas podem ser brancas ou amarelas e são utilizadas de acordo com a cor de segurança presente no sinal e seu objetivo.

Destacamos algumas diretrizes dispostas nas normas do CBM

As placas de sinalização de emergência quando penduradas ao teto devem possuir seus tirantes (suportes) metálicos e rígidos.

A abertura das portas não dever atrapalhar a visualização de qualquer placa de sinalização.

Quando o extintor for instalado em uma coluna, recomenda-se instalar placas de sinalização em todos os lados visíveis da coluna.

As placas de sinalização que orientam a saída das pessoas (normalmente na cor verde) e as placas que destacam aonde estão os extintores e caixas de incêndio (normalmente na cor vermelha) devem ser fotoluminescentes. Isto garante que fiquem visíveis por um tempo, mesmo que o local fique escuro ou fique com pouca luminosidade.

Desta forma, uma sinalização de emergência adequada contribui de forma decisiva para condução e orientação das pessoas, tanto para o uso dos equipamentos disponíveis quanto para as saídas disponíveis em um caso de emergência.

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