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29/11/2021 | Tempo de leitura: 2 minutos

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, divulgaram, um estudo contendo o levantamento das principais ameaças climáticas, riscos e impactos da mudança do clima e o ranking dos 21 portos públicos Brasileiros analisados sob maior risco climático atual.

De acordo com a Agência, o sumário executivo “Impactos e Riscos da Mudança do Clima nos Portos Públicos Costeiros Brasileiros” mostra que os vendavais são a ameaça climática mais crítica para o setor portuário nacional. Indicadores mostram que sete portos já possuem risco alto ou muito alto em relação a esse aspecto.

O estudo foi elaborado a partir de um acordo assinado com a Agência Alemã de Cooperação Internacional no ano passado, assim, o Documento é um dos produtos da parceria e servirá para a elaboração de políticas públicas voltadas para o setor aquaviário, além das possíveis medidas de adaptação a serem implementadas para aumentar a resiliência frente aos impactos das mudanças do clima.

Publicada em 22/11/2021, a matéria aponta que a análise de risco climático foi produzida a partir da adesão de 21 portos costeiros públicos, sendo eles: Angra dos Reis (RJ), Aratu-Candeias (BA), Cabedelo (PB), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Imbituba (SC), Itaguaí (RJ), Itajaí (SC), Itaqui (MA), Natal (RN), Niterói (RJ), Paranaguá (PR), Recife (PE), Rio Grande (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), São Francisco do Sul (RS), São Sebastião (SP), Suape (PE) e Vitória (ES).

Além dos vendavais, o sumário executivo traz dados também acerca dos riscos climáticos associados a tempestades e ao aumento do nível do mar, já que podem gerar impactos nas operações e infraestruturas. Tais eventos, conforme esclarece o documento, podem acarretar ainda riscos secundários, como inundações, ressacas e erosão costeira que podem potencializar os impactos no setor portuário.

Como Medidas de Adaptação, o estudo aponta uma lista de regras para enfrentar os riscos climáticos que podem ser causados pelos vendavais, tempestades e aumento do nível do mar, assim, foram listadas 55 ações para os portos, sendo 21 estruturais e 34 não estruturais. Entre elas estão a diversificação das ligações terrestres para o porto/terminal; construção de infraestruturas de abrigo; ampliação do processo de dragagem; e melhoria da qualidade dos acessos ao porto/terminal.

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