A Organização Mundial de Saúde foi notificada pelo Reino Unido e Irlanda do Norte quanto a identificação de uma variante genética do SARS-Cov-2.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA através da NOTA TÉCNICA Nº 1/2021/SEI/GEVIT/GGTPS/DIRE3/ANVISA aborda as informações sobre o impacto da variante do coronavírus identificada no Reino Unido frente aos ensaios de diagnóstico in vitro.
Uma análise retrospectiva rastreou a primeira variante identificada na Inglaterra, em 20 de setembro de 2020, que foi seguida por um rápido aumento da mesma variante ao longo do tempo. Outros países identificaram a presença da nova variante e estudos preliminares indicam que ela é mais transmissível do que os vírus circulantes anteriores, no entanto, até o momento não há informações suficientes para determinar se está associada a qualquer alteração na gravidade da doença clínica, resposta de anticorpos ou eficácia da vacina.
Na mesma Nota Técnica a conclusão à qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA chega é que mais estudos epidemiológicos e laboratoriais são necessários para compreender as implicações do SARS-Cov-2 em termos de apresentação clínica, diagnóstico, tratamento e desenvolvimento de vacinas.
Ressaltando que que no Brasil existem diversos produtos regularizados, seguros e eficazes para fins de diagnóstico do Covid-19, mesmo para esta cepa variante. Os laboratórios devem estar atentos às informações das instruções de uso e adotar medidas que favorecem o diagnóstico, como a utilização de produtos voltados a diferentes alvos virais.