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A importância da Gestão Ambiental nas empresas: normas e práticas


22/01/2024 | Tempo de leitura: 9 minutos

A crescente preocupação com o meio ambiente tem impulsionado empresas a adotarem práticas mais sustentáveis. Neste contexto, a gestão ambiental emerge como uma ferramenta fundamental para conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do ecossistema. 

Este artigo explora a importância da gestão ambiental nas empresas, destacando seus benefícios e desafios.

O que é gestão ambiental?

Gestão ambiental refere-se ao conjunto de práticas, políticas e processos implementados por uma organização para controlar, monitorar e melhorar seu desempenho ambiental. 

Engloba desde a análise dos impactos de suas atividades até a definição de estratégias para minimizar impactos negativos ao meio ambiente. Existem diversas certificações que atestam essa segurança e podem ser conquistadas quando as empresas seguem rigorosas etapas para consegui-las.

Gestão ambiental nas empresas

A gestão ambiental não é apenas uma escolha ética, mas também uma estratégia inteligente para as empresas. Além de cumprir responsabilidades sociais, as organizações que investem em práticas sustentáveis podem colher vantagens competitivas, conquistando a confiança dos consumidores conscientes e promovendo a eficiência operacional. 

A conscientização ambiental está intrinsecamente ligada à reputação corporativa, sendo um diferencial significativo nos mercados contemporâneos.

Objetivos e princípios da gestão ambiental

Os objetivos da gestão ambiental incluem a redução de emissões poluentes, a utilização eficiente de recursos naturais e a conformidade com regulamentações ambientais. 

Seus princípios baseiam-se na prevenção de impactos adversos, no uso sustentável de recursos e na promoção de uma cultura organizacional comprometida com a responsabilidade ambiental.

Normas de gestão ambiental

A crescente preocupação com as questões ambientais tem forçado as empresas a repensarem suas práticas e adotarem abordagens mais responsáveis em relação ao meio ambiente.

Nesse cenário, as normas de gestão ambiental emergem como ferramentas essenciais para orientar e padronizar os esforços das organizações na minimização de impactos negativos. 

Estas normas não apenas definem diretrizes claras para a implementação de práticas ambientais, mas também desempenham um papel importante na construção de uma cultura empresarial comprometida com a sustentabilidade e boas práticas.

Vamos explorar mais a fundo o universo das normas de gestão ambiental, compreendendo como elas contribuem para o desenvolvimento sustentável e para a conquista de uma postura mais responsável por parte das empresas.

ISO 14001

A norma ISO 14001 é um referencial internacional para sistemas de gestão ambiental. Ela estabelece requisitos para a implementação de um sistema eficaz, contribuindo para a melhoria contínua e a redução do impacto ambiental das atividades empresariais.

Seus benefícios incluem a otimização de processos, a conformidade legal e a conquista da confiança dos stakeholders.

Além da ISO 14001, existem outras normas e certificações que podem ser adotadas para atender a requisitos específicos ou fortalecer a credibilidade ambiental de uma empresa.

Benefícios da implementação da gestão ambiental

Em um mundo cada vez mais consciente dos desafios ambientais, a implementação eficaz da gestão ambiental representa não apenas uma resposta ética, mas também uma estratégia inteligente para as empresas. 

Este subtítulo explora os benefícios que as organizações podem obter ao adotar práticas ambientais responsáveis. Desde a redução dos impactos negativos no meio ambiente até a melhoria na imagem corporativa, os benefícios da gestão ambiental vão além da simples conformidade com regulamentações, contribuindo para a construção de um modelo de negócios sustentável e orientado para o futuro. 

Neste contexto, examinaremos como a implementação dessas práticas não apenas promove a preservação ambiental, mas também se torna um diferencial competitivo fundamental no cenário empresarial moderno.

Redução dos impactos negativos no meio ambiente

A implementação da gestão ambiental contribui para a diminuição dos impactos adversos das operações empresariais no meio ambiente. Isso inclui a minimização de resíduos, a redução de emissões poluentes e a preservação de ecossistemas sensíveis.

Economia de recursos naturais

Ao adotar práticas sustentáveis, as empresas podem otimizar o uso de recursos naturais, resultando em eficiência operacional e, consequentemente, em economia financeira.

Melhoria na imagem corporativa

Empresas ambientalmente responsáveis têm uma imagem mais positiva perante consumidores e investidores. A gestão ambiental não apenas atende às expectativas do público, mas também fortalece a reputação e a credibilidade da organização.

Práticas sustentáveis na gestão empresarial

Ao buscar por certificações ambientais, alguns benefícios são considerados como fatores chave nessa busca por impactos positivos no ambiente.

Gestão eficiente dos resíduos sólidos

A eficiente gestão dos resíduos sólidos é crucial para minimizar o impacto ambiental. Isso envolve desde a redução na geração de resíduos até a implementação de métodos adequados de coleta, reciclagem e disposição final.

Controle do consumo de água e energia elétrica

O controle do consumo de água e energia elétrica não apenas promove a sustentabilidade, mas também resulta em economia financeira para as empresas. Medidas como a adoção de tecnologias eficientes e a conscientização dos colaboradores são fundamentais nesse processo.

Promoção do uso de energias renováveis

A transição para fontes de energia renovável é uma prática essencial para empresas comprometidas com a gestão ambiental. Investir em fontes como solar, eólica e hidrelétrica não apenas reduz a pegada de carbono, mas também contribui para a construção de um futuro mais sustentável.

Desafios na implementação da gestão ambiental

A conscientização e engajamento dos funcionários são cruciais para o sucesso da gestão ambiental. A falta de compreensão ou motivação pode ser um desafio significativo, requerendo estratégias de educação e comunicação interna.

Apesar dos benefícios a longo prazo, a implementação inicial da gestão ambiental pode demandar investimentos significativos. Este desafio pode ser superado com planejamento estratégico, visando retorno financeiro e benefícios ambientais sustentáveis a médio e longo prazo.

Resumindo

A gestão ambiental é mais do que uma prática ambientalmente consciente; é uma estratégia empresarial inteligente. Desde a conformidade com normas até a adoção de práticas sustentáveis, as empresas que investem na gestão ambiental colhem benefícios significativos.

Concluímos reforçando a importância contínua da adoção de práticas sustentáveis pelas empresas. Em um mundo cada vez mais consciente, a gestão ambiental não é apenas uma escolha ética, mas uma necessidade para o sucesso sustentável a longo prazo. 

Empresas que priorizam a sustentabilidade não apenas preservam o meio ambiente, mas também garantem um futuro mais robusto e confiável para seus negócios.

Entre em contato conosco e tire suas dúvidas, conversando com um de nossos especialistas. Nossa equipe está à disposição para auxiliar sua empresa na conquista das principais certificações do mercado!


COP28 aprova transição para fim do uso de combustíveis fósseis


27/12/2023 | Tempo de leitura: 5 minutos

A 28ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) - COP28, terminou na quarta-feira (13/12) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com um acordo que propõe pela primeira vez a "transição em direção ao fim dos combustíveis fósseis". 

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil, o texto determina que os países mudem seus sistemas energéticos “de forma justa, ordenada e equitativa”.

O documento também insta os 198 países-membros da convenção a “acelerarem a ação nesta década crítica para atingir a neutralidade de carbono até 2050, segundo a ciência”.

Prosseguindo em sua publicação, o MMA esclareceu que a menção à transição faz parte do Balanço Global, inventário dos avanços e lacunas desde a aprovação do Acordo de Paris em 2015 e dos caminhos para conter o aquecimento do planeta. O documento constata atrasos no cumprimento dos compromissos climáticos, principalmente de países desenvolvidos, e no financiamento para os países em desenvolvimento se adaptarem e fazerem sua transição. 

Conforme o Órgão Federal de Meio Ambiente, o Balanço Global reconhece ainda a necessidade de apoio e investimentos, "inclusive financeiro, com transferência de tecnologia e capacitação, para esforços em direção à suspensão e reversão do desmatamento e da degradação até 2030". 

Nessa linha, fica ressaltada a necessidade de desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza e mecanismos de pagamento por resultado da redução do desmatamento, como o Fundo Amazônia.

Dentre outros pontos, a conferência aprovou também objetivos para a Meta Global de Adaptação e sua estrutura, que identificará o que precisa ser feito para aumentar a resiliência à mudança do clima. 

A COP28 lançou ainda o Mapa do Caminho para a Missão 1,5°C, para reforçar a cooperação internacional e o incentivo para que os países apresentem metas climáticas mais ambiciosas na COP30. 

Oportunamente, Belém, capital do Estado do Pará, foi confirmada como sede da conferência na segunda-feira (11/12), em sessão plenária que também confirmou Baku, no Azerbaijão, como anfitriã da COP29.

No evento ficou definido também que Emirados Árabes, Brasil e Azerbaijão liderarão a Missão 1,5°C, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o fim da pobreza. 

Por fim, um dos principais destaques ficou para uma das decisões-chave da conferência, ocorrida no seu primeiro dia (30/11), quando o fundo para perdas e danos foi aprovado. O mecanismo era uma demanda antiga dos países mais afetados pela mudança do clima, como nações insulares que têm sua existência ameaçada pelo aquecimento global. Até o momento, as doações voluntárias para o fundo passam de US$ 700 milhões.

 


São Paulo lança Compromisso SP Carbono Zero


18/12/2023 | Tempo de leitura: 3 minutos

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística divulgou em seu site, que o Governo do Estado de São Paulo lançou uma importante frente na busca pela redução de emissões de gases de efeito estufa no referido Estado.

De acordo com o Órgão Ambiental, o Compromisso SP Carbono Zero tem como foco incentivar uma frente de lideranças comprometidas com a cultura da descarbonização, alinhada à campanha Race to Zero, da ONU, cuja meta é zerar as emissões líquidas de carbono, até 2050.

Conforme a publicação, o Compromisso que fora lançado na segunda-feira 27/11/2023, pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL), estimula que Organizações localizadas no Estado de São Paulo apresentem seu inventário de emissões diretas e estabeleçam uma trajetória de descarbonização, até 2050 – uma espécie de “visão de futuro”.

“Ao aderirem de forma voluntária, elas (Organizações) precisam informar suas emissões e seus marcos temporais de redução de emissões para 2030, 2040 e 2050. Em contrapartida, recebem um reconhecimento do Governo, conforme o nível de compromisso informado.”

Prosseguindo, a Secretaria esclareceu que os Empreendimentos que fornecerem as informações e tiverem aderido à campanha Race to Zero serão enquadrados na categoria Platina, caso se enquadre na lista de atividades com obrigatoriedade de envio de inventário de GEE estabelecidas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), ou Ouro, se estiverem abaixo dessa linha, mas ainda assim, dentro das metas da ONU.

Já os que não aderiram à campanha, mas fornecerem suas trajetórias de emissão com neutralidade prevista para 2050, entram na categoria Prata. Aquelas que informarem não poder atingir a neutralidade de nenhuma forma em 2050, mas que fornecerem inventário e trajetórias, serão classificadas como Bronze. Por fim, casos de sucesso relevantes receberão uma Menção do Estado.

A SEMIL, afirmou que o Compromisso representa uma evolução do Acordo Ambiental São Paulo, de 2019, e do Protocolo Climático de São Paulo, de 2015, e prevê que, a partir dos levantamentos de emissões passadas, sejam estabelecidas visões de futuro expressas, de diferentes formas, com metas, objetivos, estimativas, trajetórias e metodologias.

“É o Estado de São Paulo marcando sua posição na trajetória de descarbonização”

Sobre a pré-adesão a informação disponibilizada é que a mesma se dá, inicialmente, por meio de formulário online, disponível em https://bit.ly/formspcarbonozero.

Com relação aos benefícios, o Órgão informou que para as Organizações que aderirem ao Compromisso, são diretos, como melhoria no posicionamento estratégico com a diferenciação positiva de quem aderiu junto a mercados internos e externos. Além disso, a medida amplia a transparência com informação clara e métricas informadas aos diversos stakeholders. Facilita, também, a articulação junto aos demais atores, com definições claras sobre medidas regulatórias, sem falar na visão de futuro demonstrada pela adesão ao Race to Zero.


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